TEERÃ - O ministro iraniano do Exterior, Manoucher Mottaki, disse no domingo que o presidente Mahmoud Ahmadinejad aceitou um convite para visitar o vizinho Iraque, numa iniciativa que dificilmente será bem recebida pelos EUA.
Ele afirmou, ainda, que o primeiro-ministro iraquiano, Nuri al Maliki, fez o convite a Ahmadinejad após sua própria visita a Teerã, em 8 e 9 de agosto, mas que ainda não foi tomada uma decisão final a esse respeito.
"Quando a decisão definitiva for tomada, a data da visita será anunciada ao público", disse Mottaki a jornalistas em Mashhad, no nordeste do Irã, segundo a agência de notícias ISNA.
Com os xiitas no poder agora também em Bagdá, os laços entre Irã e Iraque se fortaleceram desde 2003, quando forças americanas derrubaram o presidente iraquiano Saddam Hussein, sunita que na década de 1980 travou uma guerra de oito anos contra o Irã xiita.
As forças americanas acusam o Irã de armar e treinar as milícias responsáveis por parte da violência que assola o Iraque pós-Saddam. O Irã nega as acusações e atribui o caos às forças americanas, que hoje chegam a 162 mil soldados.
Teerã e Washington, que não têm relações diplomáticas desde pouco após a revolução islâmica no Irã, em 1979, também estão em campos contrários no que diz respeito ao programa nuclear iraniano. O Irã rejeita as acusações ocidentais de que teria a intenção de fabricar bombas atômicas.
Bagdá vem exortando Irã e os EUA a negociarem e não se enfrentarem em solo iraquiano, e os dois arqui-rivais mantiveram negociações em Bagdá em maio e julho sobre maneiras de melhorar a segurança no Iraque.
Alguns analistas dizem que, apesar de suas acusações mútuas, Irã e EUA têm um interesse comum em pôr fim à violência no Iraque. O Irã quer um governo amigável presidindo um país estável, e um Iraque estável permitiria aos EUA retirar suas forças.
Estadão, 19 de Agosto de 2007 [fonte]
Ele afirmou, ainda, que o primeiro-ministro iraquiano, Nuri al Maliki, fez o convite a Ahmadinejad após sua própria visita a Teerã, em 8 e 9 de agosto, mas que ainda não foi tomada uma decisão final a esse respeito.
"Quando a decisão definitiva for tomada, a data da visita será anunciada ao público", disse Mottaki a jornalistas em Mashhad, no nordeste do Irã, segundo a agência de notícias ISNA.
Com os xiitas no poder agora também em Bagdá, os laços entre Irã e Iraque se fortaleceram desde 2003, quando forças americanas derrubaram o presidente iraquiano Saddam Hussein, sunita que na década de 1980 travou uma guerra de oito anos contra o Irã xiita.
As forças americanas acusam o Irã de armar e treinar as milícias responsáveis por parte da violência que assola o Iraque pós-Saddam. O Irã nega as acusações e atribui o caos às forças americanas, que hoje chegam a 162 mil soldados.
Teerã e Washington, que não têm relações diplomáticas desde pouco após a revolução islâmica no Irã, em 1979, também estão em campos contrários no que diz respeito ao programa nuclear iraniano. O Irã rejeita as acusações ocidentais de que teria a intenção de fabricar bombas atômicas.
Bagdá vem exortando Irã e os EUA a negociarem e não se enfrentarem em solo iraquiano, e os dois arqui-rivais mantiveram negociações em Bagdá em maio e julho sobre maneiras de melhorar a segurança no Iraque.
Alguns analistas dizem que, apesar de suas acusações mútuas, Irã e EUA têm um interesse comum em pôr fim à violência no Iraque. O Irã quer um governo amigável presidindo um país estável, e um Iraque estável permitiria aos EUA retirar suas forças.
Estadão, 19 de Agosto de 2007 [fonte]
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