sexta-feira, 17 de agosto de 2007

General iraniano anuncia que mísseis da Guarda Revolucionária conseguem defender o Golfo Pérsico e o mar de Omã


Seyyed Yahya Rahim Safavi, comandante em chefe da Guarda Revolucionária (Pasdaran, em persa) surgiu no programa matutino Jam-e-Jam internacional no qual explicou a posição defensiva em que se encontra o país, declarando que as forças que lideram já são “uma força tanto ofensiva quanto defensiva de respeito no Médio Oriente e, nós, graças ao acesso às tecnologias de ponta, à instrução e ao equipamento fornecido aos nossos efectivos somos perfeitamente capazes de defender o nosso território, a nossa nação e o nosso interesse comum. Os nossos mísseis conseguem cobrir toda a área do Golfo Pérsico e o mar de Omã.”

O general Safavi explicou que depois das ocupações do Iraque e do Afeganistão, Teerão decidiu modificar a sua doutrina de defesa e adaptá-la a um possível confronto defensivo contra potências externas à região, em particular, no que diz respeito aos meios aéreos e marítimos. “Actualmente a Guarda Revolucionária encontra-se equipada com mísseis balísticos terra-terra com um alcance de 2.000 kms e com armas mais sofisticadas de longo alcance”, precisou.

Safavi continuou: “No que diz respeito a armas de defesa aérea, também nos temos equipado com o tipo mais moderno de mísseis terra-ar, o Tur M1, bem como com outros mísseis terra-mar que podem cobrir toda a área do Golfo Pérsico e do mar de Omã.

“Temos milhares de lanchas rápidas com lança-mísseis destacadas no Golfo Pérsico, ou seja, uma grande força defensiva e ofensiva nessa zona marítima.”

No que diz respeito ao poder terrestre da Guarda Revolucionária, Afavi realçou: “Os batalhões terrestres da Guarda Revolucionária podem enfrentar helicópteros, unidades blindadas e mísseis muito mais sofisticados que os antigos TAV.”

Falando de outras forças Safavi também mencionou os Basiyíes (exército convencional) cujos efectivos enumerou em 12 milhões, divididos por 2.500 batalhões.

“Estamos seguros da nossa elevada capacidade de defender o nosso país. Naturalmente, pensamos na paz e na segurança do Médio Oriente e dos iranianos como uma estratégia defensiva”, aclarou.

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