"Os países da ONU sabem muito bem que o seu comportamento em relação ao Irão não terá nenhum impacto na nossa determinação e vão acabar por ser forçados a admitir os direitos do povo iraniano", assegurou Ahmadinejad à agência oficial de notícias IRNA, citado pela AFP.
"Queremos tecnologia nuclear ao serviço do progresso, da segurança e da paz das nações, e opomo-nos à proliferação de armas de destruição em massa", argumentou Ahmadinejad.
O presidente iraniano visitou durante dois dias o Azerbaijão com o objectivo de contra-atacar a crescente influência dos Estados Unidos sobre esta ex-república soviética, rica em petróleo.
Ahmadinejad aproveitou a ocasião para acusar a Casa Branca de "semear a discórdia entre as nações".
Este anúncio acontece pouco depois do embaixador dos Estados Unidos na Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA), Gregory Schulte, ter anunciado que o governo iraniano não aceitou novas inspecções da ONU.
Depois de dois dias de negociações entre o Irão e a AIEA, ambas as partes concordaram com um calendário de inspecções, ao que agora Teerão impõe "limitações" (como a não suspensão do programa de enriquecimento de urânio), que tornam inviáveis as novas inspeções.
"Entendemos que existem limitações reais ao plano", afirmou Schulte à imprensa em Viena, sede da AIEA.
O embaixador norte-americano acrescentou que o Irão continua a negar-se em colocar em prática as disposições da agência internacional.
"O Irão tornou claro que só aceitará (as exigências da agência) se for suspensa a decisão do Conselho de Segurança das Nações Unidas", que ameaçou com duras sanções se a República Islâmica não deixar de enriquecer urânio.
Segundo Schulte, uma cooperação "parcial, condicional e futura" não é suficiente. "O Irão deve cooperar por completo com a AIEA", sentenciou o responsável norte-americano.
"Está claro que é uma tentativa de distrair a atenção sobre o seu progressivo desenvolvimento da capacidade de produzir a bomba (atómica)", acrescentou.
O urânio enriquecido serve como combustível para os reactores civis mas é igualmente a matéria-prima para construir a bomba atómica. No entanto, o Irão insiste que o objectivo do seu programa nuclear é para fins pacíficos.
Tiago Figueiredo Silva, Diário Económico, 22 de Agosto de 2007 [fonte]
"Queremos tecnologia nuclear ao serviço do progresso, da segurança e da paz das nações, e opomo-nos à proliferação de armas de destruição em massa", argumentou Ahmadinejad.
O presidente iraniano visitou durante dois dias o Azerbaijão com o objectivo de contra-atacar a crescente influência dos Estados Unidos sobre esta ex-república soviética, rica em petróleo.
Ahmadinejad aproveitou a ocasião para acusar a Casa Branca de "semear a discórdia entre as nações".
Este anúncio acontece pouco depois do embaixador dos Estados Unidos na Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA), Gregory Schulte, ter anunciado que o governo iraniano não aceitou novas inspecções da ONU.
Depois de dois dias de negociações entre o Irão e a AIEA, ambas as partes concordaram com um calendário de inspecções, ao que agora Teerão impõe "limitações" (como a não suspensão do programa de enriquecimento de urânio), que tornam inviáveis as novas inspeções.
"Entendemos que existem limitações reais ao plano", afirmou Schulte à imprensa em Viena, sede da AIEA.
O embaixador norte-americano acrescentou que o Irão continua a negar-se em colocar em prática as disposições da agência internacional.
"O Irão tornou claro que só aceitará (as exigências da agência) se for suspensa a decisão do Conselho de Segurança das Nações Unidas", que ameaçou com duras sanções se a República Islâmica não deixar de enriquecer urânio.
Segundo Schulte, uma cooperação "parcial, condicional e futura" não é suficiente. "O Irão deve cooperar por completo com a AIEA", sentenciou o responsável norte-americano.
"Está claro que é uma tentativa de distrair a atenção sobre o seu progressivo desenvolvimento da capacidade de produzir a bomba (atómica)", acrescentou.
O urânio enriquecido serve como combustível para os reactores civis mas é igualmente a matéria-prima para construir a bomba atómica. No entanto, o Irão insiste que o objectivo do seu programa nuclear é para fins pacíficos.
Tiago Figueiredo Silva, Diário Económico, 22 de Agosto de 2007 [fonte]
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