O presidente francês, Nicolas Sarkozy, afirmou ontem que é "inaceitável" que o Irão fabrique armas nucleares, defendeu que o G8 - o grupo dos sete países mais industrializados e a Rússia - seja alargado para 13 membros permanentes (incluindo o Brasil) e exigiu um calendário claro para a retirada das forças norte-americanas do Iraque.
No seu primeiro discurso sobre a política externa da França, após ter sido eleito presidente da República, Nicolas Sarkozy destacou o desejo de manter o seu país no primeiro plano da cena internacional, pelo que a Europa - afirmou - será a sua "prioridade absoluta" (ver caixilho).
O presidente da França usava da palavra na sessão de abertura da 15.ª Conferência de Embaixadores, que está reunida em Paris, durante três dias, congregando responsáveis das missões diplomáticas francesas de todo o Mundo.
Relativamente ao dossiê iraquiano, Nicolas. Sarkozy declarou que a França tinha sido e mantém-se "contrária" à guerra norte-americana no Iraque. Só uma "solução política" pode permitir que se ponha termo ao banho de sangue, sublinhou o presidente francês. Essa solução "passa pela marginalização dos grupos extremistas e por um processo sincero de reconciliação nacional (...)", disse Nicolas Sarkozy, sublinhando que a solução "implica também a definição de um horizonte claro para a retirada das tropas estrangeiras".
Muitas vezes considerado "pró-americano", Nicolas Sarkozy, tem defendido "a amisade" entre Paris e Washington mas - afirmou ontem - "aliados não quer dizer alinhados".
Relativamente a Teerão, afirmou "Para mim, um Irão equipado com armas nucleares é inaceitável". O presidente diz que a França apoiará a política de abertura, "desde que Teerão respeite as suas obrigações".
Turquia na UE, só associada
Nicolas Sarkozy afirmou que "a França não se oporá a que sejam abertos novos capítulos nas negociações entre a UE e os 27", mas só desde que as negociações "sejam compatíveis com as duas previsões possíveis para as futuras relações (entre a UE e a Turquia) quer seja a adesão, quer seja a associação. A segunda é a que defendi durante toda a minha campanha eleitoral. E não mudei de opinião", disse Nicolas Sarkozy. Por outro lado, defendeu "iniciativas muito fortes", a implementar nos próximos meses, para a Europa no âmbito da Defesa, sublinhando que elas não entrarão de "forma alguma" em competição com a OTAN.~
Carlos Gomes, Jornal de Notícias, 28 de Agosto de 2007 [fonte]
No seu primeiro discurso sobre a política externa da França, após ter sido eleito presidente da República, Nicolas Sarkozy destacou o desejo de manter o seu país no primeiro plano da cena internacional, pelo que a Europa - afirmou - será a sua "prioridade absoluta" (ver caixilho).
O presidente da França usava da palavra na sessão de abertura da 15.ª Conferência de Embaixadores, que está reunida em Paris, durante três dias, congregando responsáveis das missões diplomáticas francesas de todo o Mundo.
Relativamente ao dossiê iraquiano, Nicolas. Sarkozy declarou que a França tinha sido e mantém-se "contrária" à guerra norte-americana no Iraque. Só uma "solução política" pode permitir que se ponha termo ao banho de sangue, sublinhou o presidente francês. Essa solução "passa pela marginalização dos grupos extremistas e por um processo sincero de reconciliação nacional (...)", disse Nicolas Sarkozy, sublinhando que a solução "implica também a definição de um horizonte claro para a retirada das tropas estrangeiras".
Muitas vezes considerado "pró-americano", Nicolas Sarkozy, tem defendido "a amisade" entre Paris e Washington mas - afirmou ontem - "aliados não quer dizer alinhados".
Relativamente a Teerão, afirmou "Para mim, um Irão equipado com armas nucleares é inaceitável". O presidente diz que a França apoiará a política de abertura, "desde que Teerão respeite as suas obrigações".
Turquia na UE, só associada
Nicolas Sarkozy afirmou que "a França não se oporá a que sejam abertos novos capítulos nas negociações entre a UE e os 27", mas só desde que as negociações "sejam compatíveis com as duas previsões possíveis para as futuras relações (entre a UE e a Turquia) quer seja a adesão, quer seja a associação. A segunda é a que defendi durante toda a minha campanha eleitoral. E não mudei de opinião", disse Nicolas Sarkozy. Por outro lado, defendeu "iniciativas muito fortes", a implementar nos próximos meses, para a Europa no âmbito da Defesa, sublinhando que elas não entrarão de "forma alguma" em competição com a OTAN.~
Carlos Gomes, Jornal de Notícias, 28 de Agosto de 2007 [fonte]
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