O acordo com o Irão para inspecções ao controverso programa nuclear iraniano é necessário para impedir uma confrontação que poderia conduzir à guerra, declarou esta sexta-feira o director da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA), Mohamed ElBaradei. | ||||||
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Esta hipótese «faz-me tremer, porque parte da retórica utilizada recorda» a anterior à guerra lançada pelos Estados Unidos e a Grã-Bretanha contra o Iraque.
ElBaradei foi criticado porque a AIEA chegou a acordo, em Agosto, com o Irão sobre um calendário, nos termos do qual Teerão deve responder às questões sobre as suas actividades passadas não explicadas.
O jornal Washington Post considerava quarta-feira que, ao concluir este acordo, o responsável da AIEA evitava criticar o Irão devido à sua produção de urânio enriquecido, matéria que pode ter aplicações, tanto civis, como militares.
ElBaradei respondeu hoje que este acordo respeitava apenas à cooperação do Irão com os inspectores da sua agência, como exige o Conselho de Segurança das Nações Unidas.
Este organismo impôs por duas vezes sanções contra os iranianos por se recusarem a suspender o enriquecimento, como a ONU exige.
TSF Online
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