Um acordo comercial com a petrolífera portuguesa poderá ser o primeiro passo para outros voos mais altos.
Manucher Mutaki deverá encontrar-se com Luís Amado, ministro dos Negócios Estrangeiros português, com Jaime Gama, presidente da Assembleia da República, e com “outras personalidades” nacionais. Um encontro com o primeiro-ministro José Sócrates estava ontem ainda por confirmar.
Segundo o DN noticiou no passado dia 5 de Outubro, a NIOC, empresa nacional de petróleo do Irão, tinha nessa altura já dado início a negociações com a Galp no sentido de a petrolífera portuguesa entrar na exploração e produção de gás natural liquefeito naquele país. A informação foi na altura transmitida pelo director-executivo da empresa iraniana e representante especial do ministério dos petróleos no Irão, Hojotollah Guanimifard. Segundo aquele responsável, uma delegação de duas pessoas da Galp Energia tinha-se deslocado há alguns meses ao Irão para discutir esse assunto. “Foi um primeiro contacto, depois disso já recebemos uma carta da Galp a solicitar mais informações, à qual respondemos e temos mantido contactos”, afirmou.
Guanimifard disse então que ficaria “muito satisfeito” se fosse possível chegar a uma parceria. Contudo, não escondeu que há outras empresas estrangeiras em jogo, cujas propostas o Irão estaria a valiar. “Estamos num processo de escolha”, sustentou, não deixando no entanto de salientar que o mercado português de gás também seria olhado pelo Irão “como uma nova janela de oportunidade na Europa”.
O mesmo responsável assegurava na altura que ainda não estava a discutir blocos a atribuir à Galp. Apenas se estava a falar de zonas de exploração, adiantou, entretanto, uma fonte da petrolífera portuguesa. O director executivo da NIOC sublinhou ainda a longa relação que a sua empresa mantém com a Galp, como sua fornecedora de petróleo. A NIOC fornece à Galp 12 mil barris de petróleo por dia. [fonte]
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