«Considerando a cooperação activa com a AIEA e os acordos em questões importantes sobre o caso nuclear iraniano, as relações entre Teerão e a agência entraram em uma nova fase», disse Saidi, citado pela agência iraniana Irna.
As declarações de Saidi coincidem com a chegada a Teerão do director da AIEA, Mohamed ElBaradei, para discutir durante dois dias com as autoridades do país as respectivas actividades nucleares.
Os Estados Unidos e a União Europeia (UE) suspeitam que o Irão continua com o respectivo programa nuclear, inclusivamente com o enriquecimento de urânio, para conseguir o conhecimento necessário para construir armas nucleares, algo que Teerão nega.
O responsável iraniano acrescentou que a solução das questões pendentes entre o Irão e a AIEA representará uma «normalização» das relações e o caso nuclear iraniano deixará de ser tratado pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas.
Desde Fevereiro de 2006, o Conselho de Segurança é encarregado do chamado «dossier iraniano» e adoptou desde então duas resoluções com sanções diplomáticas e comerciais contra a República Islâmica do Irão.
Os países-membros do Conselho, principalmente os EUA, a França e o Reino Unido, acusam o Irão de ter violado várias normas da AIEA ao não informar a comunidade internacional sobre algumas actividades nucleares e por não querer suspender o enriquecimento como uma medida para gerar confiança.
No sermão de sexta-feira em Teerão, o ayatollah Ahmad Khatami pediu hoje a ElBaradei que encerre as diferenças entre a AIEA e o seu país, e que apresente um relatório «realista e positivo» sobre as actividades nucleares iranianas.
Khatami insistiu em que as actividades nucleares do Irão sempre tiveram fins pacíficos. [fonte]
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