George W. Bush inicia, hoje, uma visita de sete dias ao Médio Oriente. A iniciativa do Presidente americano ocorre a, sensivelmente, um ano da sua saída da Casa Branca e quando os Estados Unidos estão já envolvidos na escolha do candidato partidário às presidenciais de Novembro.
Esta viagem, por tudo isso, é encarada como uma espécie de "visita de despedida" de Bush aos seus aliados e amigos, o que não significa, porém, que o Presidente americano não pretenda tirar partido da mesma.
Dois temas dominam a agenda da viagem de George W. Bush: por um lado, sensibilizar os seus anfitriões árabes para a criação, até ao fim do ano, do Estado da Palestina e, por outro lado, conseguir o mesmo apoio para qualquer atitude que Washington decida tomar face a Teerão.
O primeiro objectivo não deverá ser difícil de alcançar: muitos países árabes desejam encontrar uma solução para a questão palestiniana e os próprios palestinianos sabem - tal como o sabem os israelitas - que perder esta oportunidade significa mais oito anos à espera de um Estado com todas as sua consequências.
Bush, que quer deixar na história algo mais do que o fracasso da sua política no Iraque, está também convencido de que conseguirá avançar com o processo de paz israelo-palestiniano. "Penso que temos as estrelas alinhadas, que conseguimos uma oportunidade, e eu vou aproveitar isso", disse o Presidente dos Estados Unidos na entrevista que deu, recentemente na Casa Branca, à cadeia de televisão Al-Arabiya.
Na sua habitual "conversa em família" radiofónica do fim-de-semana, Bush deu conta do seu optimismo face a um avanço das negociações entre Israel e os palestinianos. Até porque, como então recordou, tanto o primeiro-ministro israelita, Ehud Olmert, como o Presidente palestiniano, Mahmud Abbas, se comprometeram durante a reunião de Anápolis (em Novembro) em fazer todos os esforços para chegar a um acordo.
Olmert e Abbas estão, de facto, empenhados em chegar a acordo. Ontem mesmo, os dois dirigentes estiveram reunidos e acordaram em "acelerar" as negociações para conseguir um acordo de paz o mais rapidamente possível, ou seja, antes de Bush deixar a Casa Branca.
Mas nem todos, tanto em Israel como nos territórios palestinianos, estão dispostos em avançar com o diálogo, ou tão pouco em facilitá-lo. Ontem, a Faixa de Gaza foi, por exemplo, palco de manifestações contra a visita de Bush que foi recordado como o homem que "ajudou Sharon a isolar Arafat".
Em Israel, para já, foram os colonos judeus que saíram à rua para recusar a visita do Presidente dos EUA e afirmar que vão continuara a construir nos territórios da Cisjordânia. No entanto, muitos são os que recordam o facto de Bush nunca ter "tido tempo" para visitar Israel desde que entrou na Casa Branca.
Sensibilizar na "luta contra o Irão" será mais difícil, embora George W. Bush acredita poder convencer os seus anfitriões.
"Estarei lá para garantir, para olhar as pessoas no fundo dos olhos e dizer-lhes: acredito que o Irão é uma ameaça; nós temos uma estratégia para o enfrentar; e nós queremos cooperar convosco", disse o Presidente americano à Al-Arabiya. Mas o certo é que , apesar dos países árabes não olharem com bons olhos as diatribes do Presidente iraniano, estão ainda longe de o isolar ou mesmo de tomar uma atitude beligerante contra Teerão. [fonte]
Esta viagem, por tudo isso, é encarada como uma espécie de "visita de despedida" de Bush aos seus aliados e amigos, o que não significa, porém, que o Presidente americano não pretenda tirar partido da mesma.
Dois temas dominam a agenda da viagem de George W. Bush: por um lado, sensibilizar os seus anfitriões árabes para a criação, até ao fim do ano, do Estado da Palestina e, por outro lado, conseguir o mesmo apoio para qualquer atitude que Washington decida tomar face a Teerão.
O primeiro objectivo não deverá ser difícil de alcançar: muitos países árabes desejam encontrar uma solução para a questão palestiniana e os próprios palestinianos sabem - tal como o sabem os israelitas - que perder esta oportunidade significa mais oito anos à espera de um Estado com todas as sua consequências.
Bush, que quer deixar na história algo mais do que o fracasso da sua política no Iraque, está também convencido de que conseguirá avançar com o processo de paz israelo-palestiniano. "Penso que temos as estrelas alinhadas, que conseguimos uma oportunidade, e eu vou aproveitar isso", disse o Presidente dos Estados Unidos na entrevista que deu, recentemente na Casa Branca, à cadeia de televisão Al-Arabiya.
Na sua habitual "conversa em família" radiofónica do fim-de-semana, Bush deu conta do seu optimismo face a um avanço das negociações entre Israel e os palestinianos. Até porque, como então recordou, tanto o primeiro-ministro israelita, Ehud Olmert, como o Presidente palestiniano, Mahmud Abbas, se comprometeram durante a reunião de Anápolis (em Novembro) em fazer todos os esforços para chegar a um acordo.
Olmert e Abbas estão, de facto, empenhados em chegar a acordo. Ontem mesmo, os dois dirigentes estiveram reunidos e acordaram em "acelerar" as negociações para conseguir um acordo de paz o mais rapidamente possível, ou seja, antes de Bush deixar a Casa Branca.
Mas nem todos, tanto em Israel como nos territórios palestinianos, estão dispostos em avançar com o diálogo, ou tão pouco em facilitá-lo. Ontem, a Faixa de Gaza foi, por exemplo, palco de manifestações contra a visita de Bush que foi recordado como o homem que "ajudou Sharon a isolar Arafat".
Em Israel, para já, foram os colonos judeus que saíram à rua para recusar a visita do Presidente dos EUA e afirmar que vão continuara a construir nos territórios da Cisjordânia. No entanto, muitos são os que recordam o facto de Bush nunca ter "tido tempo" para visitar Israel desde que entrou na Casa Branca.
Sensibilizar na "luta contra o Irão" será mais difícil, embora George W. Bush acredita poder convencer os seus anfitriões.
"Estarei lá para garantir, para olhar as pessoas no fundo dos olhos e dizer-lhes: acredito que o Irão é uma ameaça; nós temos uma estratégia para o enfrentar; e nós queremos cooperar convosco", disse o Presidente americano à Al-Arabiya. Mas o certo é que , apesar dos países árabes não olharem com bons olhos as diatribes do Presidente iraniano, estão ainda longe de o isolar ou mesmo de tomar uma atitude beligerante contra Teerão. [fonte]
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