"A discussão deste tema não faz parte da agenda do Irão", frisou Imani, citando o líder supremo iraniano, ayatollah Ali Khamenei, para reforçar a sua posição. "Ele disse claramente: ‘não abandonaremos os nossos direitos."
Esta inflexibilidade do Irão compromete o entendimento com EUA, União Europeia e quinteto de países mediadores: Rússia, China, França, Reino Unido e Alemanha. Javier Solana, responsável pela política externa da UE, afirmou após a primeira reunião: "Não tivemos uma resposta clara, nem sim, nem não. Esperamos um esclarecimento em breve". Washington, por seu lado, afirmou que para o Irão só há duas opções: "Cooperação ou confrontação".
As expectativas de entendimento foram reforçadas pela presença em Genebra de William Burns, subsecretário de Estado para os Assuntos Políticos, o mais alto dignitário dos Estados Unidos a falar com o Irão desde a ruptura das relações diplomáticas entre os dois países, em 1979. [fonte]
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