O representante iraniano na Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA), denunciou "uma política norte-americana de dois pesos, duas medidas" após a "luz verde" da agência da ONU a um acordo de cooperação nuclear EUA-Índia.
O embaixador iraniano junto da AIEA, Ali-Asghar Sostanieh, cujo país, apesar dos seus desmentidos, é suspeito pelos países ocidentais de querer desenvolver uma bomba atómica, considerou que o acordo norte-americano-indiano "minará o Tratado de Não-Proliferação Nuclear".
Exprimindo "preocupações sérias", Sostanieh considerou que "a credibilidade, integridade e universalidade" do Tratado são postas em causa, adiantando que os Estados Unidos podem ter, com a ajuda da AIEA, "criado um precedente".
O conselho dos governadores da AIEA deu hoje "luz verde" às propostas de Nova Deli para a vigilância das suas instalações nucleares, através de um "acordo de salvaguarda", abrindo assim caminho para a aplicação do controverso acordo de cooperação nuclear EUA-Índia assinado em 2005.
A "luz verde" da AIEA, uma das agências da Organização das Nações Unidas, deve facilitar a aprovação do acordo nuclear entre Nova Deli e Washington pelo Congresso norte-americano, que o terá ainda de ratificar antes do final do mandato do Presidente George W. Bush.
Aquele acordo nuclear coloca problemas a alguns membros da AIEA, pois a Índia construiu secretamente bombas atómicas, realizou testes e não é ainda signatária do Tratado de não-proliferação nuclear (TNP), menos ainda do Tratado de interdição total dos ensaios nucleares (CTBT).
O TNP, de que o Irão é signatário, limita oficialmente a cinco - as antigas "grandes potências" - o número de países com acesso à arma atómica: os Estados Unidos, o Reino Unido, a França, a Rússia e a China. Mas, além daqueles cinco países, Israel, Índia, Paquistão e Coreia do Norte possuem também armas nucleares. [fonte]
O embaixador iraniano junto da AIEA, Ali-Asghar Sostanieh, cujo país, apesar dos seus desmentidos, é suspeito pelos países ocidentais de querer desenvolver uma bomba atómica, considerou que o acordo norte-americano-indiano "minará o Tratado de Não-Proliferação Nuclear".
Exprimindo "preocupações sérias", Sostanieh considerou que "a credibilidade, integridade e universalidade" do Tratado são postas em causa, adiantando que os Estados Unidos podem ter, com a ajuda da AIEA, "criado um precedente".
O conselho dos governadores da AIEA deu hoje "luz verde" às propostas de Nova Deli para a vigilância das suas instalações nucleares, através de um "acordo de salvaguarda", abrindo assim caminho para a aplicação do controverso acordo de cooperação nuclear EUA-Índia assinado em 2005.
A "luz verde" da AIEA, uma das agências da Organização das Nações Unidas, deve facilitar a aprovação do acordo nuclear entre Nova Deli e Washington pelo Congresso norte-americano, que o terá ainda de ratificar antes do final do mandato do Presidente George W. Bush.
Aquele acordo nuclear coloca problemas a alguns membros da AIEA, pois a Índia construiu secretamente bombas atómicas, realizou testes e não é ainda signatária do Tratado de não-proliferação nuclear (TNP), menos ainda do Tratado de interdição total dos ensaios nucleares (CTBT).
O TNP, de que o Irão é signatário, limita oficialmente a cinco - as antigas "grandes potências" - o número de países com acesso à arma atómica: os Estados Unidos, o Reino Unido, a França, a Rússia e a China. Mas, além daqueles cinco países, Israel, Índia, Paquistão e Coreia do Norte possuem também armas nucleares. [fonte]
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