O Major General Mohammed al-Askari, porta-voz do Ministério da Defesa iraquiano, revelou à cadeia televisiva iraquiana al-Forat TV que um batalhão de militares iraquianos cercou o Campo Ashraf, da Organização Mujahedeen Khalq (MKO) desde quarta-feira à noite, de acordo com a agência noticiosa Fars News.
Esta acção ocorreu após o governo iraquiano ter pressionado, à dois meses, as forças dos EUA presentes no Iraque a abandonarem o apoio que têm fornecido à organização e a passarem o controlo do campo para o exército iraquiano.
De acordo com os relatos obtidos, permanecem cerca de 3.400 terroristas do MKO no Campo Ashraf, localizado na província de Diyala, a
Anteriormente, o governo e o parlamento iraquianos anunciaram estar a procurar encontrar uma solução rápida e definitiva que lhes permitisse remover os restantes elementos do MKO do Iraque e encerrar o Campo Ashraf.
As autoridades iraquianas afirmam que o grupo está a desempenhar um papel significante na onda de violência e insegurança que assola o país.
Juntamente com, pelo menos, outros seis campos existentes em solo iraquiano o Campo Ashraf foi oferecido ao MKO como sede e centro de treinos pelo anterior ditador iraquiano, Saddam Hussein.
Foi a partir desta base que o MKO lançou operações contra o Irão no decorrer da guerra Irão-Iraque e, posteriormente, auxiliou Saddam na supressão violenta dos curdos iraquianos durante a insurreição de 1991.
O MKO está listado por muitos países, inclusive Estados membros da União Europeia, como sendo uma organização terrorista. O grupo tem assumido a autoria de centenas de ataques terroristas no interior do Irão.
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