Teerão - O presidente do Irão, Mahmud Ahmadinejad, formalizou oficialmente hoje (sexta-feira) no ministério do Interior sua candidatura para um segundo mandato à eleição presidencial de 12 de Junho, informou a agência Isna.
"Mahmud Ahmadinejad chegou ao ministério do Interior e formalizou oficialmente sua candidatura à eleição presidencial", disse a agência.
Eleito em 2005, o presidente ultraconservador vai disputar um novo mandato de quatro anos.
Indagado pela AFP sobre suas chances de reeleição, Ahmadinejad, 52 anos,afirmou: "Não penso nessas coisas, meu único objetivo é servir ao povo".
O dirigente já tinha se definido como um "servidor do povo" durante a campanha de 2005.
Desta vez, ele acrescentou: "Quando uma nação inteira vai às urnas, o resultado é sempre bom e surpreendente, e tenho boas esperanças".
Por enquanto, as principais candidaturas são as do ex-presidente do Parlamento, o reformador Mehdi Karubi, e do ex-líder dos Guardiões da Revolução, Mohsen Rezai.
O ex-primeiro-ministro e conservador moderado Mir Hossein Mussavi deve formalizar sua candidatura no sábado. Caberá depois ao Conselho dos Guardiões da Constituição examinar todas as candidaturas antes de anunciar, nos dias 20 e 21 de Maio, as pessoas autorizadas a se apresentar.
A campanha eleitoral deve começar em 22 de Maio e terminar na noite de 10 de Junho, na antevéspera da eleição.
Ahmadinejad é uma das figuras mais polêmicas do regime islâmico.
Eleito em 2005 para a surpresa de todos, ele gosta de se apresentar como um devoto do Islão e um homem do povo.
Ele se refere com frequência ao Mahdi, o 12º imã do Islã xiita. Os xiitas acreditam que Mahdi voltará para instaurar um reinado de justiça na Terra.
Ahmadinejad manteve um modo de vida muito simples, e costuma desde sua eleição visitar todas as aldeias de seu país, por mais isoladas que sejam.
Ele deflagrou uma grande polémica ao qualificar o Holocausto de "mito" e ao afirmar que Israel devia ser "varrido do mapa".
Também simboliza a recusa do Irão de suspender seu programa nuclear, que comparou a "um comboio sem travões e sem marcha a ré".
O dirigente ainda chamou de "meros pedaços de papel" as resoluções emitidas pelo Conselho de Segurança da ONU para punir a República Islâmica.
Ahmadinejad foi bastante criticado no Irão por causa de uma política económica cara, que segundo especialistas provocou uma forte inflação mas também aumentou a pobreza e o desemprego.
Porém, esta política condiz com sua promessa de "colocar o dinheiro do petróleo na mesa do povo".
Ele nunca deixou de defender os valores da Revolução Islâmica, o que lhe rendeu o apoio praticamente incondicional do guia supremo, o aiatolá Ali Khamenei.
Para muitos analistas, Ahmadinejad tem grandes chances de ser reeleito. Outros consideram, porém, que a candidatura de Mussavi constitui para ele uma verdadeira ameaça. [fonte]
"Mahmud Ahmadinejad chegou ao ministério do Interior e formalizou oficialmente sua candidatura à eleição presidencial", disse a agência.
Eleito em 2005, o presidente ultraconservador vai disputar um novo mandato de quatro anos.
Indagado pela AFP sobre suas chances de reeleição, Ahmadinejad, 52 anos,afirmou: "Não penso nessas coisas, meu único objetivo é servir ao povo".
O dirigente já tinha se definido como um "servidor do povo" durante a campanha de 2005.
Desta vez, ele acrescentou: "Quando uma nação inteira vai às urnas, o resultado é sempre bom e surpreendente, e tenho boas esperanças".
Por enquanto, as principais candidaturas são as do ex-presidente do Parlamento, o reformador Mehdi Karubi, e do ex-líder dos Guardiões da Revolução, Mohsen Rezai.
O ex-primeiro-ministro e conservador moderado Mir Hossein Mussavi deve formalizar sua candidatura no sábado. Caberá depois ao Conselho dos Guardiões da Constituição examinar todas as candidaturas antes de anunciar, nos dias 20 e 21 de Maio, as pessoas autorizadas a se apresentar.
A campanha eleitoral deve começar em 22 de Maio e terminar na noite de 10 de Junho, na antevéspera da eleição.
Ahmadinejad é uma das figuras mais polêmicas do regime islâmico.
Eleito em 2005 para a surpresa de todos, ele gosta de se apresentar como um devoto do Islão e um homem do povo.
Ele se refere com frequência ao Mahdi, o 12º imã do Islã xiita. Os xiitas acreditam que Mahdi voltará para instaurar um reinado de justiça na Terra.
Ahmadinejad manteve um modo de vida muito simples, e costuma desde sua eleição visitar todas as aldeias de seu país, por mais isoladas que sejam.
Ele deflagrou uma grande polémica ao qualificar o Holocausto de "mito" e ao afirmar que Israel devia ser "varrido do mapa".
Também simboliza a recusa do Irão de suspender seu programa nuclear, que comparou a "um comboio sem travões e sem marcha a ré".
O dirigente ainda chamou de "meros pedaços de papel" as resoluções emitidas pelo Conselho de Segurança da ONU para punir a República Islâmica.
Ahmadinejad foi bastante criticado no Irão por causa de uma política económica cara, que segundo especialistas provocou uma forte inflação mas também aumentou a pobreza e o desemprego.
Porém, esta política condiz com sua promessa de "colocar o dinheiro do petróleo na mesa do povo".
Ele nunca deixou de defender os valores da Revolução Islâmica, o que lhe rendeu o apoio praticamente incondicional do guia supremo, o aiatolá Ali Khamenei.
Para muitos analistas, Ahmadinejad tem grandes chances de ser reeleito. Outros consideram, porém, que a candidatura de Mussavi constitui para ele uma verdadeira ameaça. [fonte]
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