O regime iraniano agendou para amanhã um teste de "software" da central nuclear de Bushehr, no sudeste do país, construída e alimentada pela Rússia e cuja operacionalidade está prevista para não mais tarde que o final deste ano.
O anúncio da “pré-comissão” foi feito hoje pela Organização de Energia Atómica (AEO) iraniana, com o seu porta-voz, Mohsen Delaviz, citado pela agência noticiosa RIA Novosti, a precisar que o presidente da energética nuclear estatal russa Rosatom, Serguei Kirienko estará “presente na cerimónia”.
O vice-presidente da AEO, Mohammad Saidi, indicara já na véspera que esta constitui uma “fase preliminar” à entrada em funcionamento da central – cuja operacionalidade tem sido sucessivamente adiada, desde que, no lançamento do projecto em 1998, foi agendada a sua plena laboração para o final de 2006.
Entretanto, porém, a Rússia – que não apenas está a construir Bushehr como a fornecer-lhe o necessário combustível nuclear (desde finais de 2007) – veio impondo uma série de atrasos, justificando-se com faltas de pagamento por parte de Teerão.
Inúmeros analistas consideram, porém, que tal se deve à pressão ocidental, de onde emergem suspeitas de que o Irão está a tentar desenvolver um programa nuclear com propósitos bélicos.
Teerão mantém que o seu programa de enriquecimento de urânio se destina exclusivamente à produção de energia e recusa-se a ceder às pressões internacionais para que o abandone. A questão pode vir a tornar-se num dos “calcanhares de Aquiles” das relações entre a Rússia e os Estados Unidos. [fonte]
O anúncio da “pré-comissão” foi feito hoje pela Organização de Energia Atómica (AEO) iraniana, com o seu porta-voz, Mohsen Delaviz, citado pela agência noticiosa RIA Novosti, a precisar que o presidente da energética nuclear estatal russa Rosatom, Serguei Kirienko estará “presente na cerimónia”.
O vice-presidente da AEO, Mohammad Saidi, indicara já na véspera que esta constitui uma “fase preliminar” à entrada em funcionamento da central – cuja operacionalidade tem sido sucessivamente adiada, desde que, no lançamento do projecto em 1998, foi agendada a sua plena laboração para o final de 2006.
Entretanto, porém, a Rússia – que não apenas está a construir Bushehr como a fornecer-lhe o necessário combustível nuclear (desde finais de 2007) – veio impondo uma série de atrasos, justificando-se com faltas de pagamento por parte de Teerão.
Inúmeros analistas consideram, porém, que tal se deve à pressão ocidental, de onde emergem suspeitas de que o Irão está a tentar desenvolver um programa nuclear com propósitos bélicos.
Teerão mantém que o seu programa de enriquecimento de urânio se destina exclusivamente à produção de energia e recusa-se a ceder às pressões internacionais para que o abandone. A questão pode vir a tornar-se num dos “calcanhares de Aquiles” das relações entre a Rússia e os Estados Unidos. [fonte]
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