As autoridades iraquianas afirmam estar determinadas no encerramento do Campo Ashraf e na extradição dos membros da MKO (Organização dos Mujahedin do Povo) com base nas alegações de que estes têm levado a cabo acto de terrorismo.
Numa entrevista dada na passada sexta-feira o primeiro-ministro iraquiano, Nouri al-Maliki, revelou que o governo irá implementar medidas parlamentares de modo a expulsar os membros da Organização dos Mujahedin do Povo (MKO) a bem das relações Bagdad-Teerão.
“O Iraque está determinado em acabar com esta organização uma vez que esta está a afectar as relações entre o Irão e o Iraque. Esta organização participou em muitas operações que afectaram civis iranianos e iraquianos”, revelou.
“Continuar no Iraque não é uma opção para eles”, afirmou al-Maliki.
Bagdad tinha já anteriormente, num comunicado datado de 22 de Dezembro de 2008, anunciado que os membros do MKO presentes no Campo Ashraf deviam encerrar o seu campo de treinos e abandonar o país no prazo máximo de seis meses.
O Iraque elaborou também uma lista de membros do MKO que devem ser levados a julgamento pelas operações que têm levado no país. A organização é conhecida pelo seu auxílio prestado ao anterior ditador, Saddam Hussein, no massacre dos curdos iraquianos.
O primeiro-ministro iraquiano realçou que o seu país não cederia às exigências por parte dos EUA de manter Teerão isolada no que diz respeito às suas actividades nucleares.
“Washington jamais poderá persuadir o governo iraquiano a isolar a República Islâmica nem qualquer outro país da região, já agora”, referiu o primeiro-ministro iraquiano.
“Manteremos a colaboração com os países vizinhos de modo a promover os nossos laços regionais, de acordo com a nossa política externa e os nossos direitos constitucionais”, acrescentou.
Está agendada uma visita do primeiro-ministro iraquiano à República Islâmica do Irão neste mesmo Sábado.
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